sexta-feira, 21 de março de 2014

SÃO PAULO ART DECO ... JOSÉ ROBERTO D´ELBOUX


Esta dissertação tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o uso da tipografia como elemento arquitetônico na cidade de São Paulo, particularmente em edificações de estilo Art Déco, de 1928 a 1954, demonstrando como a tipografia arquitetônica estabeleceu uma nova relação, não apenas limitada ao edifício em si, mas também com a paisagem urbana e seus habitantes, acompanhando os avanços das relações comerciais, da indústria da informação e do entretenimento durante esse período. A partir da seleção de uma amostra significativa de exemplares de tipografias arquitetônicas nominativas, foi desenvolvida uma série de análises, através de um embasamento teórico, fornecido por uma ampla revisão bibliográfica. Como resultado, foi possível verificar que o estilo Art Déco, de grande penetração na arquitetura da cidade de São Paulo no período estudado, se valeu da tipografia de uma maneira particular, conseguindo com isso promover em várias ocasiões uma relação integral dela com a arquitetura. Também foram encontrados indícios de que a reprodução de um determinado desenho de letra, presente em várias edificações no centro da cidade, pode ter se originado a partir de sua utilização no edifício do antigo Banco de São Paulo. Outros indícios apontam ainda para o possível surgimento desse desenho de letra, a partir da instrumentalização do alfabeto escrito manualmente, utilizado nas pranchas dos projetos desenvolvidos pelo escritório do arquiteto Álvaro Botelho, autor do Edifício Banco de São Paulo.

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-10092013-093443/pt-br.ph

VEJA TAMBÉM
http://tipospaulistanos.com.br/

sábado, 8 de março de 2014

SÃO PAULO ANOS 1940, 50,60 FOTOS REVISTA LIFE

http://saopaulo-40s-50s-60s.blogspot.com.br/2014/03/1947-seen-by-life-magazines-lens.html

CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO CHALÉS DESENVOLVIMENTO E DECADÊNCIA

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142008000100003&script=sci_arttext

O presente artigo estuda a origem, o desenvolvimento e a decadência, no ambiente urbano paulistano, de um tipo de construção denominado chalé. Fruto do Romantismo do século XIX, e muito popular no último terço do oitocentismo, o chalé assumiu alto valor simbólico - embora de significado ambíguo -, por estar ligado tanto à noção de uma idealizada vida campestre, quanto à de modernidade técnica, que então se introduzia em São Paulo. Popularizou-se em razão da facilidade de importação de material de construção industrializado e expandiu-se durante a onda construtiva que atingiu a capital paulista a partir do ano de 1875. Em fins do Império, foi objeto de medidas restritivas municipais por ter sido considerada desregrada sua proliferação no espaço urbano da cidade. E, a partir do começo do século XX, a transformação do gosto, as reformas urbanísticas então encetadas no Centro paulistano (1902-1914) e o desejo de construir um novo cenário urbano segundo o sistema de valores e os interesses das camadas hegemônicas contribuíram para o seu gradativo desaparecimento.

ACERVO DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

http://acervo.estadao.com.br/lugares/